Cia Danças Claudia de Souza
Cia. Danças Claudia de Souza, vem desenvolvendo sua trajetória no cenário artístico da dança há 20 anos por meio de uma intensa atividade que tem como foco a pesquisa, criação, difusão e formação cultural, o que evidencia a construção de uma linguagem própria, com trabalhos que exploram questões ligadas ao contexto sócio cultural brasileiro, relevantes para a formação de sua identidade corporal.
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
domingo, 25 de setembro de 2016
Estreia
“Danças 20 anos”
Projeto contemplado pela 18º edição da Lei de
Fomento à Dança da Cidade de São Paulo.
Estreia do espetáculo
Beija
minha mão
de 06 a 09 de outubro
De quinta a sábado às 20h e domingo às
19h
Galeria Olido
– Sala Paissandu
Dentro da
pesquisa a respeito do Samba, sua origem e tradição, surgiu a proposta
da Trilogia Samba. Nessa investigação, dois trabalhos já estão no
repertório da Cia: Profanação (2012)
e Roda de Pólvora (2014). O terceiro
e último trabalho, Beija minha mão, estreia
em 2016, encerrando as comemorações dos 20 anos da Cia Danças Claudia de Souza,
Projeto Danças 20 anos, contemplado com a 18º Edição da Lei do Fomento à Dança
da Cidade de São Paulo.
Em Beija minha mão, a Cia verticaliza a
compreensão sobre o Samba enquanto um processo ritualístico, que vem
dialogar com o interesse de tratar os aspectos sociais e relacionais da cultura
brasileira para além de seu folclore. O espetáculo se desenvolveu a partir da
construção de um estado corporal subjetivo - o estado de Liminaridade - de colocar-se no limite,
ou entre dois estados diferentes de consciência e existência, exigindo do intérprete
uma entrega, presença, atenção; em suma, uma fisicalidade própria. Este estado
de Liminaridade vem, então, somar elementos e sensações à pesquisa de linguagem
desenvolvida ao longo dos 20 anos de existência da Cia.
Dessa
forma, a dramaturgia desenvolvida aciona estímulos sensoriais, entrando em
contato com a história, memória e o corpo de cada intérprete.
O público,
por sua vez, mais que um espectador, torna-se uma parte ativa da instauração
deste estado. Um contato que não se dá somente no plano físico,
pele-com-pele, mas que é imantado à distância, pela construção coletiva de um
ambiente e de um outro modo de estar.
domingo, 21 de agosto de 2016
Crítica Genética
CRÍTICA GENÉTICA – 2010/2016
Partindo da teoria da Crítica Genética, área que trata dos registros que um artista faz ao longo do percurso de construção de sua obra, Claudia de Souza encontrou inspiração para uma reflexão sobre o corpo como um documento que congrega em si uma história genética e cultural.
Tudo o que está no corpo, suas histórias, suas experiências, suas técnicas e métodos sejam de origem social, cultural, estética ou dogmática são fatores que influenciam o comportamento do ser humano e suas relações.
Para acessar a história inscrita no corpo, a coreógrafa não se restringe à observação e análise das biografias dos intérpretes, mas passa a buscar um contato com o corpo através de abordagens que resgatem sua sensibilidade, atentando para os processos físicos, mentais e sociais que foram determinantes para construção e instrumentalização do corpo para a sua atuação na dança e na vida.
Através de laboratórios de sensibilização e da documentação do processo criativo, memórias e sensações são afloradas e nutrem o corpo que levará para a cena o resultado de uma investigação profunda sobre a essência de suas sensações, emoções e atitudes.
A partir da materialidade e potencialidade dos corpos de seus bailarinos, Claudia de Souza assume o corpo como um documento que abrange certas possibilidades de ação e outras tantas impossibilidades, que além de trazerem sua história singular, complementam-se na concretização de uma linguagem única, proposta pela pesquisa desenvolvida na companhia.
Neste sentido, o espetáculo “Crítica Genética” é a reflexão não apenas sobre as escolhas, os caminhos, atalhos e recuos do processo criativo de construção do corpo do bailarino e do intérprete, mas também uma reflexão e documentação sobre o processo criativo da própria coreógrafa e deste corpo único, porém composto pela heterogeneidade, que é a Cia Danças.
Partindo da teoria da Crítica Genética, área que trata dos registros que um artista faz ao longo do percurso de construção de sua obra, Claudia de Souza encontrou inspiração para uma reflexão sobre o corpo como um documento que congrega em si uma história genética e cultural.
Tudo o que está no corpo, suas histórias, suas experiências, suas técnicas e métodos sejam de origem social, cultural, estética ou dogmática são fatores que influenciam o comportamento do ser humano e suas relações.
Para acessar a história inscrita no corpo, a coreógrafa não se restringe à observação e análise das biografias dos intérpretes, mas passa a buscar um contato com o corpo através de abordagens que resgatem sua sensibilidade, atentando para os processos físicos, mentais e sociais que foram determinantes para construção e instrumentalização do corpo para a sua atuação na dança e na vida.
Através de laboratórios de sensibilização e da documentação do processo criativo, memórias e sensações são afloradas e nutrem o corpo que levará para a cena o resultado de uma investigação profunda sobre a essência de suas sensações, emoções e atitudes.
A partir da materialidade e potencialidade dos corpos de seus bailarinos, Claudia de Souza assume o corpo como um documento que abrange certas possibilidades de ação e outras tantas impossibilidades, que além de trazerem sua história singular, complementam-se na concretização de uma linguagem única, proposta pela pesquisa desenvolvida na companhia.
Neste sentido, o espetáculo “Crítica Genética” é a reflexão não apenas sobre as escolhas, os caminhos, atalhos e recuos do processo criativo de construção do corpo do bailarino e do intérprete, mas também uma reflexão e documentação sobre o processo criativo da própria coreógrafa e deste corpo único, porém composto pela heterogeneidade, que é a Cia Danças.
Assinar:
Postagens (Atom)