Cia. Danças Claudia de Souza, vem desenvolvendo sua trajetória no cenário artístico da dança há 20 anos por meio de uma intensa atividade que tem como foco a pesquisa, criação, difusão e formação cultural, o que evidencia a construção de uma linguagem própria, com trabalhos que exploram questões ligadas ao contexto sócio cultural brasileiro, relevantes para a formação de sua identidade corporal.
domingo, 25 de setembro de 2016
Estreia
“Danças 20 anos”
Projeto contemplado pela 18º edição da Lei de
Fomento à Dança da Cidade de São Paulo.
Estreia do espetáculo
Beija
minha mão
de 06 a 09 de outubro
De quinta a sábado às 20h e domingo às
19h
Galeria Olido
– Sala Paissandu
Dentro da
pesquisa a respeito do Samba, sua origem e tradição, surgiu a proposta
da Trilogia Samba. Nessa investigação, dois trabalhos já estão no
repertório da Cia: Profanação (2012)
e Roda de Pólvora (2014). O terceiro
e último trabalho, Beija minha mão, estreia
em 2016, encerrando as comemorações dos 20 anos da Cia Danças Claudia de Souza,
Projeto Danças 20 anos, contemplado com a 18º Edição da Lei do Fomento à Dança
da Cidade de São Paulo.
Em Beija minha mão, a Cia verticaliza a
compreensão sobre o Samba enquanto um processo ritualístico, que vem
dialogar com o interesse de tratar os aspectos sociais e relacionais da cultura
brasileira para além de seu folclore. O espetáculo se desenvolveu a partir da
construção de um estado corporal subjetivo - o estado de Liminaridade - de colocar-se no limite,
ou entre dois estados diferentes de consciência e existência, exigindo do intérprete
uma entrega, presença, atenção; em suma, uma fisicalidade própria. Este estado
de Liminaridade vem, então, somar elementos e sensações à pesquisa de linguagem
desenvolvida ao longo dos 20 anos de existência da Cia.
Dessa
forma, a dramaturgia desenvolvida aciona estímulos sensoriais, entrando em
contato com a história, memória e o corpo de cada intérprete.
O público,
por sua vez, mais que um espectador, torna-se uma parte ativa da instauração
deste estado. Um contato que não se dá somente no plano físico,
pele-com-pele, mas que é imantado à distância, pela construção coletiva de um
ambiente e de um outro modo de estar.
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